Garota Gamer – God of War!
Sejam muito bem-vindos meus parceiros Locopassageiros para mais uma viagem!
Destino de hoje, uma breve parada na magnânima Grécia Antiga imortalizada na história dos games pelo seu mais poderoso guerreiro, The Ghost of Sparta.
“The Gods of Olympus have abandoned me, now there is no hope! … My death is what began this journey!”
Deuses do panteão grego, criaturas mitológicas, almas heroicas do passado, Titãs, guerras, trevas e um ambiente épico, isso tudo é proposto ao gamer neste épico jogo.
Ao começar temos a introdução de um CG maravilhoso narrando o suposto suicídio do soldado espartano, detalhe o primeiro CG na verdade é um dos últimos do game.
O gamer é levado por flashbacks do guerreiro enquanto avança durante o game. Aqui se tem revelações bárbaras de como Kratos se transformou no “Fantasma de Esparta” e porque ele sente tanta raiva/ódio dos Doze Deuses Olímpico, principalmente Ades (Seu criador de guerra). E de como ele conseguiu obter o ‘direito’de portar as lâminas gêmeas forjadas no fundo do Tártaro, Blades of Chaos. Essas lâminas, além de serem características do personagem, são perfeitas para ataques rápidos e contra uma nuvem de oponentes. (Belos e Violentos Combos Plus ++++)
Durante os avanços do jogo, o gamer poderá notar que o protagonista Kratos, não é mais um humano e nem um deus, mas é uma alma (não tão heroica e sim, anti-heroica) sanguinária e sedenta por vingança. Apesar de ser um soldado treinado para vencer (sempre), Kratos tem fraquezas como qualquer humano, além do estereótipo machão.
Algo irrelevante para a época onde se passa os games. As garotas provavelmente não se sentirão muito a vontade para jogar o game no inicio, mas com o tempo elas acabarão se acostumando ao modo.
Analisando o interior do personagem, Kratos sente-se arrependido por tudo que ele fez durante a vida como superior na frente de batalha, por ter acabado com a sua família e seu precioso lar, foi condenado a sofrer eternamente dores lancinantes na alma. Por isso, o espartano busca perdão dos deuses e com isso obter a paz.
Athena se compadece e atende ao pedido dele propondo-lhe uma última missão, para que enfim, todos os pesadelos do guerreiro se encerrem e ele finalmente encontre a paz através do perdão oferecido pelos deuses.
Kratos deve derrotar Ares (Tão simples não?…Matar um deus, o mesmo que o condenou a este sofrimento, trato perfeito!) A disputa pelo poder entre os deuses, tal qual a mitologia menciona, foi muito bem explorado no roteiro e o personagem é alvo direto desta artimanha.
Enfim, mais uma vez ele irá usar suas mãos a favor da guerra (em nome dos deuses) para recuperar a Caixa de Pandora e conseguir a única arma (Blade of the Gods) capaz de matar um deus.
“I am what the gods have made me! … I will have my revenge”
É impossível não sentir um pouco de empatia ou solidariedade pelos ‘sentimentos’ do espartano. Afinal, Kratos é um FrankStein criado pelos deuses gregos com algumas melhorias na arte da guerra (e que melhorias! ). Aliás, sangue é algo intrínseco em todos os momentos no cenário do jogo até o menu de opções e habilidades.
Como no mito célebre na tragédia de Prometeu, o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Kratos se regenerava constantemente, morre e ressuscita (ainda mais violento e determinado) como um ciclo eterno até conseguir completar sua ultima vingança e obter a tão esperada paz.
Bom, após muito sangue ser derramado, a batalha final aparece. A luta é fantástica, o deus da guerra é um exímio guerreiro, embora tenha a aparência de velho seu poder é incrível. (Old but not obsolete 😀 )Preparem os dedos porque eles vão sangrar antes de você ajudar o fantasma de esparta obter a tão sonhada glória 😉
“Hope is what makes us strong. It is why we are here. It’s what we fight with when all else is lost.”
I’m God of War!